Eleições 2014 e as redes sociais

eleitor2014As Eleições 2014 entram de vez na agenda de nós, brasileiros. Com o começo do horário eleitoral obrigatório no rádio e na TV e com as campanhas nas ruas, mais do que nunca as redes sociais fazem parte da estratégia da maioria dos candidatos com alguma viabilidade de carimbar ou renovar um mandato a partir de 2015.

Esse ano os investimentos em inteligência digital estão a toda, e batalhões de profissionais e voluntários trabalham sob a batuta dos comandos de campanha ou formam grupos específicos com alguma autonomia. Tem as turmas a favor e a que atuam contra. Mas, o que esperar de resultados derivados desse trabalho nas redes sociais?

É bom lembrar que essas ferramentas ganharam corpo não faz muito tempo, na campanha de Barack Obama em 2008, quando ele concorria a seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos. À época, ele conseguiu uma formidável legião de voluntários e de doadores, ao ponto de viabiliza-lo como candidato, começando pelas eleições primárias do Partido Democrata e depois no embate contra os desgastados republicanos de George Bush.

Aqui no Brasil, o processo começou mais lento, e como uma simples extensão do marketing tradicional, com raras e honrosas excessões, nos pleitos de 2010 e 2012. Casos de sucesso, contados nos dedos de uma só mão, e por iniciativas isoladas, nunca de comitês partidários ou de coligações.

Como agora a população digital votante já é majoritária, as atenções dos estrategistas e marqueteiros colocou holofotes e recursos sobre essa turma. Mais do que replicar programas de TV e propostas com programas de governo, ficou importantíssimo monitorar as tendências do eleitor, antes, durante e depois de algum evento importante.

A morte prematura de Eduardo Campos foi emblemática: das notícias desencontradas após a queda do Citation em Santos até o final do funeral, brotaram especulações -incentivadas ou não- e surgiram as tendências sobre o apoio do bloco partidário que o apoiava e as possíveis mudanças com a ascensão de Marina Silva à cabeça de chapa.

Ficou também o símbolo do mau gosto a selfie de uma jovem sorridente com o caixão do jovem político ao fundo, que foi a mais viralizada de todas as imagens do trágico episódio. Até isso foi monitorado para entender aonde estava a maioria dos comentários, sem com eles ou conosco.

Mas, se a conquista de um mandato não depende exclusivamente das redes sociais, ficar fora delas é um caminho certo ao anonimato. Assim, se você não quiser desperdiçar seu voto, antes de fazer sua listinha, veja se seus candidatos estão nas redes sociais. Se ausentes, poucas chances. Se presentes, como estão?

  • Só reproduzindo propostas batidas?
  • Têm muitos seguidores?
  • Esses gostam ou criticam as propostas?
  • Como está a atualização das postagens?
  • Quem são seus seguidores?
  • Dentre eles, muitos conhecidos seus que tenham afinidades com suas idéias?

Para nós, resta filtrar as informações fidedignas das falsas, os candidatos capazes e dispostos, mas isso não há tecnologia que resolva,

Pense nisso…

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