Bons tempos, nem tão longe assim, quando PC significava Personal Computer. Depois, com a chegada dos portáteis, chamados de notebooks ou laptops, houve uma divisão clara: Um era fixo, o outro, para carregar por aí. E os portáteis não eram poderosos, e pesavam bastante na pasta de executivos ou mochilas de estudantes. E assim foi por mais de duas décadas, até a chegada dos tablets e o aumento do poder dos smartphones, já nesta década.
Não mais. Agora é uma salada que desafia a classificação tradicional.
O desktop vai acabar? Talvez do jeito que ele foi criado, mas segue sendo uma opção imbatível para empresas, para os adeptos de games poderosos e mesmo para ter em casa, não só para escrever, calcular e acessar a internet. As configurações mudam rapidamente. As CPUs ficam menores com maior capacidade de memória e processamento, e aceitam mais de um monitor; existem os ‘All-In-One‘, onde a CPU e o HD estão incorporados ao monitor, práticos por ocuparem menos espaço, este cada vez mais caro nas casas e escritórios.
Notebook perde para o tablet? Sim e não. Menos de 5% dos adultos conectados nos principais mercados mundiais possuem apenas um tablet ou um notebook. É um e outro convivendo e se complementando.
Tablet? Alguém já se atreveu a classificar o tablet como um computador sem teclado, com tela entre 7″ e 10″. Aí surgiram tablets de até 15″ na ponta superior e, dentre os menores, alguns com chips de celular para voz e dados. Deram a esses o nome de Phablet, um híbrido de phone (celular) e tablet. Estão aí, mas o nome não pegou. Falar ao telefone com um dispositivo com tela de 6,5″ ou 7″ não é exatamente algo prático.
Um All-In-One com tela Full HD sensível ao toque de 21″, com sistema operacional Android. Ou seja, invadindo a seara antes quase que totalmente dominado pela Microsoft e pela Apple. Pode ser uma opção a mais, por permitir o uso dos mesmos aplicativos desde o celular até o computador com tela grandona. A Microsoft tenta ocupar o mercado de cima para baixo, ao tentar compatibilizar o Windows Phone com o Windows “normal”, com a versão 8.
Quem ainda corre atrás é a Apple, pois o OSX é totalmente diferente do iOS, salvo por pequenas aproximações cosméticas. O iOS 8 promete diminuir essa distância, mas o sucesso dos dois sistemas operacionais trava a convergência.
Aqui no Brasil, na faixa entre R$ 2.000 e R$ 3.000, tem de tudo: Desktops, All-In-Ones, Notebooks, Híbridos, Smartphones, Phablets, o que seja. Para todos os gostos.
Embora ainda salgados os preços para nós, a diferença para os preços lá fora não é tão grande, como nos televisores.
Windows, OSX, iOS, Android?
Phablet, Híbrido, Desktop, Notebook, Ultrabook, Smartphone….
Confundiu geral! Mas…
Com 2.500 reais no seu orçamento você pode ter qualquer um desses, mas antes é preciso definir para quê você quer o aparelho. Não se deixe impressionar por funcionalidades que você nunca vai usar. Agora é um bom momento de compra.