Coréia do Sul quer monitorar uso de smartphones em escolas

A Coréia do Sul é um dos países mais conectados do mundo, onde a internet ultra-rápida é baratinha e a grande maioria dos jovens e não tão jovens usam smartphones durante horas por dia.

O sistema educacional da Coréia também é referência. E quando esses alunos conectados estão na sala de aula, o que acontece?

As escolas por lá estão fazendo experiências com um aplicativo que permite aos professores restringir ou desabilitar os smartphones de seus alunos.

Esse novo tipo de controle é visto como uma forma de reduzir as distrações em sala de aula, que já afeta o desempenho dos estudantes. Por enquanto, o aplicativo, chamado iSmartKeeper, está em uso experimental em pouco mais de uma dezena de escolas na região metropolitana de Seul.

O App permite aos professores o controle do uso dos aplicativos nos aparelhos dos alunos. Os professores optam pelo tipo de bloqueio que desejam fazer: podem ser bloqueados todos os telefones na escola, ou dar permissões seletivas, como só chamadas de emergência, ou também chamadas  de telefone, chamadas e SMS, ou ainda desligar aplicativos específicos.

Claro que o bloqueio seletivo de mensagens e aplicativos de redes sociais estão no topo das prioridades, assim como a liberação de aplicativos educacionais relacionados à grade curricular. O iSmartKeeper usa dados de localização para encerrar o controle quando os alunos estão fora do ambiente da escola.

Esse projeto tem apoio e incentivo das autoridades educacionais da Coréia, onde centenas de escolas manifestaram a intenção de integrá-lo, e 30.000 estudantes já estão registrados no sistema.

Mas a coisa não é tão Big Brother assim. Para que as escolas possam usar o iSmartKeeper, antes de mais nada é preciso a autorização dos pais. O aplicativo também dá acesso aos pais que querem restringir o uso do smartphone dos filhos em casa.

O aplicativo, por enquanto, está disponível para dispositivos Android , mas a versão iOS chega em abril.

Mais um avanço do controle sobre a  internet, embora por lá a coisa seja implementada de forma democrática. Será que a moda pega? Como nossos estudantes conectados reagiriam a algo parecido por aqui?

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