Torpedos SMS e MMS em declínio, mas nem tanto!

O Telelime News resume um estudo feito pela americana Strategy Analytics, sobre o declínio dos torpedos no mundo. Diz a nota:

Os gastos globais com serviços de mensagens SMS e MMS em operadoras declinaram pela primeira vez em 2013, de acordo com estudo da Strategy Analytics divulgado na segunda-feira 13. Essas receitas chegaram a US$ 104 bilhões, mas caíram quase 4% em relação a 2012, quando foram registrados os maiores gastos.

Para 2017, a previsão é ainda mais negra para o SMS: as receitas cairão 20%, enquanto o volume de mensagens enviadas cairá 3%. Os motivos seriam a competição entre operadoras e o crescimento de serviços de mensagens over-the-top (OTT) como WhatsApp, Line e WeChat. Esse declínio seria sentido mais em lugares com maior penetração de smartphones, como América do Norte e Europa Ocidental. Nesses lugares, os gastos com SMS e MMS cairão 38% e 28% respectivamente.

A saída para as operadoras, segundo a Strategy Analytics, seria integrar o serviço de SMS em planos, investir em marketing móvel e aumentar a inovação ao abrir as plataformas para negócios e para comunidade de desenvolvedores.

Para você, caro leitor do blog, que já tem um smartphone conectado à internet, isso pode parecer o óbvio, ainda mais depois do sucesso do WhatsApp, sem falar do Viber, do Skype e dos serviços de mensagens instantâneas e chats do Google, do Facebook.

Que a queda maior ocorra nos mercados mais desenvolvidos, tudo muito natural. Significa, também, a maturação de um mercado que vai ter dificuldades em expandir a base de usuários.

MPesaMas é bom lembrar que nos mercados menos desenvolvidos, o torpedo ainda dura muito tempo! Neles, o celular serve como carteira de dinheiro digital, e os torpedos valem para fazer pagamentos. E pelo simples motivo que seus sistemas financeiros são frágeis e não chegam à maioria da população. Uma operadora, por lá, faz o papel do banco!

Donos de celulares básicos no Quênia, Costa do Marfim, Senegal e Mali usam serviços das empresas M-Pesa e Orange, depositando dinheiro vivo nas mãos de um agente que carrega o celular com os créditos correspondentes que têm ampla aceitação no mercado.

Simples, não?

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