O Bóson de Higgs e o encanto das ciências para os pequeninos

Einstein Por este blog Conectados passam comentários sobre tecnologia -digital, na maioria das vezes- pautados pelo sub-título Tecnologia que mexe com a cabeça e com o bolso. Na maioria das postagens, tratamos de lançamentos, tendências, comportamento digital.

Mas hoje vamos fazer uma saudação especial à ciência, ou Ciência, com C maíusculo. Ao decidir premiar com o Nobel de Física o escocês Peter Higgs e o belga François Englert, a Real Academia Sueca de Ciências reconhece a relevância da pesquisa desses dois cientistas que chegaram à conclusão teórica de que haveria uma minúscula partícula sub-atômica, o bóson (que depois adquiriu o sobrenome do escocês), que daria uma explicação de como a energia se transformava em matéria.

Menos de meio século após a formulação da teoria, os dois puderam vê-la confirmada, após profundas investigações no CERN, o laboratório de pesquisa nuclear que fica debaixo dos Alpes, entre a Suíça e a França. Faltou o terceiro formulador da teoria, o também belga  Robert Brout, falecido em 2011.

A teoria dos Bósons, por sua vez, foi apoiada em outra, a da Relatividade Especial, formulada por Albert Einstein, em 1905, 98 anos atrás…

Einstein estava certo na quase totalidade das suas premissas da Teoria da Relatividade. Aonde havia discrepâncias, suas hipóteses e teses também apontavam para o que seria a moderna Física, que tanto progresso trouxe para a humanidade, das aplicações da medicina nuclear aos novos materiais como os nanotubos de carbono, passando pelos semicondutores que tantas transformações trouxeram ao nosso cotidiano.

Aquela famosa equação matemática,  E = mc^2\,, também de Einstein e prestes a completar 100 anos, explica a relação entre energia e massa.

E, como sempre achamos que o tempo passa cada vez mais rápido, dá para concluir que, ao menos no caso do Nobel da Física de 2013, o tempo passou rápido, pois o meio século entre a teoria e a premiação é um intervalo muito curto, se levarmos em conta a evolução do conhecimento humano.

O que nos traz à reflexão sobre a inserção do Brasil no mundo avançado da ciência e da tecnologia: precisamos não só de programas como o Ciência sem Fronteiras. Urge resgatarmos a transmissão aos nossos pequeninos do charme e do encanto dos números, pela matemática, e da nossa relação com o universo, explicados em boa parte pela física e pela química.

Se o apelo emocional não funciona, vamos ao bolso: físicos, químicos, matemáticos, geógrafos e estatísticos estão entre os mais requisitados e bem pagos, não só em universidades e centros de pesquisa, mas também em empresas estelares como o Google, o Yahoo, a Apple, a Intel, a Qualcomm, a Samsung, a Sony, a Exxon, a Petrobras…

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