Confirmado: Nesta terça, 25, chega às lojas brasileiras o iPad Mini de 7″, já sucesso de público onde foi lançado. Sem preço definido até a véspera, ele deve ser o iPad mais barato à venda por aqui, mas bem mais caro do que nos Estados Unidos, de onde chegam a maioria dos tablets trazidos do exterior por pessoas físicas.
O charme do iPad Mini está na sua leveza e praticidade de uso para a maioria dos aplicativos, aliás, todos os que rodam no iPhone e no iPad de 10″. O preço de lançamento não deve ser inferior a R$ 1.000, ainda mais agora com o dólar valendo R$ 2,25 e com viés de alta.
Não conheço ninguém que tem ou experimentou o iPad Mini que não tenha adorado. Poucos, porém, não fazem do Mini seu segundo ou terceiro tablet. Para muitos aplicativos, inclusive a leitura de livros e a visualização de vídeos, a tela Retina de alta definição do seu irmão maior proporciona uma experiência ao usuário incomparavelmente superior.
É na portabilidade, no entanto, que o tabletinho da Apple ganha adeptos, principalmente junto ao público feminino, por caber com facilidade na maioria das bolsas.
O Mini também conta com processador rápido, o A5 de dois núcleos, tem 7 milímetros de espessura e pesa por volta de 310 gramas, pouco mais, pouco menos, dependendo da capacidade de armazenamento (16, 32 ou 64 GB) e da versão só WiFi ou WiFi/celular.
Na fase de decolagem da rede celular 4G, não deixa de ser um paradoxo o lançamento de um produto sofisticado que não possa ter na conectividade em movimento o seu melhor desempenho. Embora rode na rede 4G, ele só é compatível com a banda de 700 MHz, ainda não disponível aqui no Brasil.
E como a Apple normalmente posiciona seus produtos com preços acima da concorrência, a lacuna do 4G fica mais incômoda, ainda mais quando começam a surgir no mercado tablets com sistema operacional Android e tela de 7″, já disponíveis para acesso móvel pela rede celular de altíssima velocidade disponível no Brasil.