Todo mundo tem suas historinhas para contar relativas a suas primeiras experiências. Algumas servem para ilustrar revistas de leitura geral, outras até para comercial de TV. Como estamos em um blog de tecnologia, vou procurar seguir a linha … , ora, da tecnologia.
Corria o ano de 1983, no auge da reserva de mercado, eu já tinha 20 anos de convivência com computadores, quando apareceu a oportunidade de comprar um micro, usado, padrão APPLE II fabricado no Brasil e “totalmente compatível”, com seus 2 drives para disquetes flexíveis, 64 kb de memória, placas CPM, gráfica e outras mais. E os sistemas operacionais para Apple e CPM mais um interpretador BASIC.E ainda podia ler e gravar dados e programas em fita cassete!
Era uma época em que a chave de ignição do micro passava por conhecer BASIC e tentar cópias piratas de Visicalc ou Wordstar, que não eram vendidas no Brasil. Ou então usar os limitados programas equivalentes que vinham junto com o equipamento. Aquele micro não serviu para quase nada, pois não tinha software, era pouco confiável e de manuseio complicado. E custou um monte de dinheiro ..
Resumindo: se fosse para continuar, baseado na experiência de meu primeiro micro, teria desistido. Mas, ou por ser teimoso ou por acreditar em um futuro digital melhor, persisti, até porque meu ganha-pão profissional derivava de serviços usando computadores. E até chegar no notebook, no tablet e no smartphone, muitas mudanças, muita evolução.
Um pouco dessa linha do tempo vou comentar nas próximas postagens.
Será que alguém ainda lembra desses micros de 8 bits, que davam mais dor de cabeça do que uísque importado?