>Taí um bom negócio: um par de amigos saem de um jantar que foi filmado com vídeos amadores e resolvem montar um site para compartilhar essas e outras imagens com sua turma. Nasce o YouTube, sem grandes ambições.
Mas aí a moda pega, e todo mundo quer usar o YouTube. Mas falta dinheiro. Os dois sócios originais descolam 2 rodadas de investimento privado, que, somados, não chegaram a US$ 10 milhões.
Um ano depois, ainda no prejuizo, o Google faz uma oferta de compra do YouTube por US$ 1.650.000.000,00 (isso mesmo, com esse monte de zeros). Tá bom que não foi tudo cash, mas por troca de ações do próprio Google.
Não faz muito tempo, o Skype (também criado por dois jovens, com 2 anos de vida) foi vendido para o eBay por US$ 5 bi e uns trocados. Essas duas transações mostram uma tendência do aumento de velocidade entre uma novidade e sua estratosférica valorização.
Tudo isso acontece em mercados maduros, mas a capacidade inicial de inovar não é privilégio de quem mora em país rico. Mudando o eixo para aótica brasileira, vemos que falta entre nós o incentivo à inovação e ao empreendedorismo.
É uma pena que continuemos à margem dessa magnífica revolução digital, epitomizada pela internet. Isso vai acabar nos distanciando cada vez mais do projeto de torbar o Brasil um país desenvolvido, rico e feliz.
Será que nenhum candidato a um cargo eletivo vai ter proposta nessa linha de forma que ela tenha chance de prosperar?
Por enquanto, a dupla Chad e Steve só dão risadas… Se você arranha o inglês, veja em http://www.youtube.com/watch?v=QCVxQ_3Ejkg e pense no assunto.